Crusoé: Luta de raças
Trump acaba com políticas de diversidade, e Brasil vai no sentido oposto

Um dos decretos mais impactantes de Donald Trump em seu início de segundo mandato é o que elimina as políticas de diversidade para beneficiar minorias, como mulheres e negros, na máquina pública.
Conhecidas pela sigla DEI (diversidade, equidade e inclusão), essas políticas foram implementadas oficialmente pelo então presidente Joe Biden, em janeiro de 2021.
Nos quatro anos seguintes, programas de treinamento e critérios de recrutamento foram adotados em várias esferas do governo federal americano.
Empresas privadas seguiram o exemplo e implantaram programas internamente.
Esse movimento agora está em pleno desmanche nos Estados Unidos, o que pode ter consequências para o Brasil.
Ações afirmativas
Os privilégios a grupos minoritários não foram bem recebidos pela cultura igualitária dos americanos, em que todos têm os mesmos direitos à “busca da felicidade”, como está descrito na Declaração de Independência, de 1776.
Com isso, as “ações afirmativas”, como as de cotas raciais, e todas as políticas identitárias — que foram criadas nos Estados Unidos e se espalharam pelo mundo — começaram a ser revertidas.
O auge dessas políticas foi o ano de 2020, quando o negro George Floyd foi morto por um policial branco com um joelho pressionando seu pescoço em Minneapolis.
Os protestos que se seguiram em várias cidades levaram Biden a convidar Kamala Harris para ser sua vice-presidente de chapa. Os dois foram eleitos naquele ano.
Assim que tomou posse, em janeiro de 2021, Biden assinou o decreto 13.985, em que propôs “uma abordagem abrangente para promover a equidade para todos…
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