Com a desistência de Joe Biden de concorrer à reeleição a presidente dos EUA neste ano, o atual chefe da Casa Branca quase imediatamente declarou seu apoio a Kamala Harris (foto), que já é sua vice-presidente e era, novamente, sua metade da chapa.

Apesar da união do partido, uma nova disputa se abre: alguém terá de ser apresentado como o vice da atual vice-presidente na convenção democrata, que está marcada para acontecer no próximo dia 19 de agosto, em Chicago. O partido já tem uma lista de nomes a considerar, cada uma com sua nuance própria.

Um dos nomes favoritos é o do secretário de Transportes do país, Pete Buttigieg. Em 2020, o político apareceu para o cenário com uma combinação incomum: abertamente gay, jovem (hoje tem 42 anos, quase 18 a menos que Kamala e quase 40 a menos que Biden) e com apenas um cargo — prefeito em South Bend, no estado de Indiana.

Durante as primárias da última eleição, ele chegou a vencer a primeira primária, em Iowa — mas Biden acabou se fortalecendo nas disputas seguintes. Ele era até cotado para ser o vice democrata, mas acabou relegado ao cargo de Transportes, onde teve quatro anos discretos na Casa Branca. Agora, suas chances voltam a crescer.

Outro núcleo de candidatos pode vir dos governadores democratas em estados-pêndulo, que representam uma “nova geração” do partido. Entre eles, se destacam o governador de Illinois, J.B. Pritzker; de Michigan, Gretchen Whitmer; e da Pensilvânia, Josh Shapiro. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, é outro dos nomes que podem despontar até a convenção (ao contrário dos outros, a Califórnia se mantém democrata há décadas).

Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.