Crusoé: “Ato contra Milei lota e se esvazia em um piscar de olhos”
O ato organizado pela maior central sindical da Argentina contra o presidente, Javier Milei, nesta quarta-feira, 24 de janeiro, lotou a Praça do Congresso ao longo da manhã e início da tarde, mas se esvaziou em poucas horas...
O ato organizado pela maior central sindical da Argentina contra o presidente, Javier Milei, nesta quarta-feira, 24 de janeiro, lotou a Praça do Congresso ao longo da manhã e início da tarde, mas se esvaziou em poucas horas.
Segundo a Polícia da Cidade de Buenos Aires, participaram de 80.000 a 100.000 pessoas. O Ministério de Segurança Pública, do governo nacional, fala em 40.000.
Organizado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), intimamente ligada ao peronismo, o ato desta quarta foi bem maior que o protesto de final de dezembro, que havia mobilizado 3.000 pessoas.
A concentração começou a crescer a partir das 10h e chegou a um pico pelo início da tarde.
Cabe lembrar que a greve convocada para esta quarta teve inicio às 12h.
Mesmo no ápice da mobilização, o trânsito na Avenida Entre Ríos, na faixada do Congresso, permaneceu normal, em respeito ao protocolo antipiquete do governo Milei.
Metade da frente do Congresso já estava vazia às 15h10, dez minutos após a data prevista para o início do ato — os discursos dos líderes sindicais foram adiantados e começaram por volta das 14h.
Ou seja, o protesto durou cerca de cinco horas. Para aqueles que precisaram trabalhar até pelo menos o início da greve, foram apenas três horas.
A celeridade surpreendeu a muitos manifestantes, aqueles não relacionados aos sindicatos e que, logo, foram ao local por conta própria, sem a ajuda sindical.
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Às 14h20, muitos grupos já se retiravam da Praça do Congresso pelas ruas que a cortam como espinha de peixe. Dois manifestantes afirmaram a Crusoé que se tratava de uma reorganização, porque a praça estaria lotada.
Entretanto, àquela hora, já havia bolsões de vazio pela Praça do Congresso e na frente da sede do Legislativo nacional.
A dificuldade para chegar à praça se devia ao fato das ruas que lhe dão acesso afunilarem os participantes do ato em “colunas” (fotos abaixo), como dizem os manifestantes.
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