Crusoé, artigo: Eichmann e o livre-arbítrio voltado à maldade
Em artigo para a edição da Crusoé que foi ao ar nesta sexta-feira (8), o professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield comenta a recente divulgação de áudios de Adolf Eichmann (foto), criminoso nazista capturado pelo Mossad na Argentina e executado em 1962...
Em artigo para a edição da Crusoé que foi ao ar nesta sexta-feira (8), o professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield comenta a recente divulgação de áudios de Adolf Eichmann (foto), criminoso nazista capturado pelo Mossad na Argentina e executado em 1962.
“A história do seu julgamento [de Eichmann] foi tema de um livro clássico da pensadora alemã Hannah Arendt, Eichmann em Jerusalém, no qual ela fala sobre a ‘banalidade do mal’. Seis décadas depois, seu nome ainda desperta reflexões. Seria ele um personagem banal, mero elo de uma cadeia produtiva da morte que o ultrapassava? Ou era ele uma pessoa plenamente consciente do que fazia, um criminoso de firmes convicções ideológicas, para quem matar judeus, homossexuais, ciganos e Testemunhas de Jeová fazia parte de sua missão? (…)
A recente divulgação de uma série de entrevistas gravadas quando Eichmann vivia escondido na Argentina permite eliminar quaisquer dúvidas quanto às suas convicções nazistas. (…) Em um [dos áudios], Eichmann esmaga uma mosca e fala da ‘natureza judaica’ do inseto. Ele também afirma que não dava a mínima se os judeus enviados aos campos de concentração morriam ou não. ‘Se tivéssemos matado 10,3 milhões de judeus, eu diria com satisfação: Muito bem, destruímos um inimigo. Deste modo, teríamos cumprido nossa missão’.”
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