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Crusoé: “A armadilha do assistencialismo”

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2 minutos de leitura 27.10.2023 10:46 comentários
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Crusoé: “A armadilha do assistencialismo”

Tanto no Brasil quanto na Argentina, a expansão dos gastos governamentais com fins eleitoreiros cria um ciclo de pobreza, do qual depois é difícil sair, diz Crusoé...

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Crusoé: “A armadilha do assistencialismo”
Fila de aposentados para receber benefícios na província de Jujuy: dependência. Reprodução/X

Tanto no Brasil quanto na Argentina, a expansão dos gastos governamentais com fins eleitoreiros cria um ciclo de pobreza, do qual depois é difícil sair, diz Crusoé.

“A quatro dias das eleições presidenciais na Argentina, sindicalistas ligados à situação instalaram cartazes em estações de trens de Buenos Aires afirmando que os candidatos da oposição cortariam os subsídios para o transporte público. Segundo essa propaganda, ilegal, o preço da passagem iria de 56,23 pesos a 1.100 pesos caso a oposição chegasse ao poder. Nos ônibus, quem passava o bilhete eletrônico nas catracas eletrônicas lia que o valor da passagem poderia custar 14 vezes mais em um outro governo (assista à entrevista com Orlando D’Adamo nesta edição da Crusoé). A propaganda, que foi parte de uma ‘campanha do medo’, teve um impacto fundamental na reta final do primeiro turno e ajudou o presidenciável peronista Sergio Massa a chegar a 36% dos votos. ‘Aquilo me pareceu uma jogada um pouco suja’, diz a jovem argentina Pathe Dominguez, de 18 anos, que usa o transporte público em Buenos Aires. O episódio marcou o ápice de uma tradição peronista que vem de décadas: o assistencialismo com fins eleitorais. A prática, contudo, é um perigo porque, uma vez instaladas, essas medidas acrescentam um peso no orçamento público difícil de cortar.”

“Hoje, na Argentina, onde mais de 40% da população está abaixo da linha da pobreza, quase 15 milhões de pessoas recebem dinheiro direto do Estado. São aposentados ou beneficiários de programas de assistência social. E há mais 4 milhões que são funcionários públicos, os quais constituem uma parte importante do maquinário eleitoral peronista. Considerando uma população de 46 milhões, percebe-se que dois a cada cinco argentinos dependem da ajuda direta do Estado. Quando se consideram outros subsídios, como aqueles que reduzem os preços das passagens de ônibus, de trem, as contas de energia ou de gás, o número de pessoas impactadas é ainda maior.”

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