Biden: “Não é genocídio. Apoiamos Israel contra carniceiros do Hamas” Biden: “Não é genocídio. Apoiamos Israel contra carniceiros do Hamas”
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Biden: “Não é genocídio. Apoiamos Israel contra carniceiros do Hamas”

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Alexandre Borges
6 minutos de leitura 21.05.2024 09:02 comentários
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Biden: “Não é genocídio. Apoiamos Israel contra carniceiros do Hamas”

Presidente dos EUA reafirma apoio a Israel e nega acusações de genocídio: “Apoiamos Israel para eliminar Sinwar"

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Alexandre Borges
6 minutos de leitura 21.05.2024 09:02 comentários 0
Biden: “Não é genocídio. Apoiamos Israel contra carniceiros do Hamas”
Foto: Official White House Photo by Adam Schultz

Em discurso nesta segunda, 20, Joe Biden reafirmou seu apoio a Israel, negando as acusações de genocídio no conflito em Gaza: “Não é genocídio”, disse o presidente americano. “Apoiamos Israel para eliminar Sinwar e o restante dos carniceiros do Hamas”, declarou.

Durante evento no jardim da Casa Branca, Biden enfatizou a necessidade de derrotar o Hamas e garantir a segurança de Israel, ao mesmo tempo em que aprovou ajuda humanitária para palestinos: “rejeitamos os pedidos feitos ao TPI de mandados de prisão contra líderes israelenses.”

O presidente americano, que enfrenta oposição da esquerda radical do seu próprio partido, enfatizou que “não existe equivalência entre Israel e Hamas.”

The squad

A deputada muçulmana Rashida Tlaib, conhecida por seu extremismo e identificado com um grupo radical do Congresso americano conhecido como “o esquadrão” (“the squad”), acusou Biden de apoiar um genocídio contra os palestinos e advertiu que os eleitores não esquecerão suas ações nas eleições de 2024.

Pesquisas recentes mostram que, apesar de críticas, questões econômicas são mais prioritárias para jovens eleitores. No entanto, a postura de Biden no conflito pode afetar seu apoio dentro do partido, especialmente entre radicais antissemitas.

  • Veja a declaração de Biden, na íntegra:

“Deixe-me ser claro, eu sempre garantirei que Israel tenha tudo o que precisa para se defender do Hamas e de todos os seus inimigos, como eu fiz durante o ataque sem precedentes do Irã no mês passado.

Apoiamos Israel para eliminar Sinwar e o restante dos carniceiros do Hamas. Queremos que o Hamas seja derrotado. Vamos trabalhar com Israel para que isso ocorra. E, de acordo com os valores judaicos de compaixão, bondade e dignidade na vida humana, minha equipe também está fornecendo assistência humanitária essencial para ajudar os civis palestinos inocentes, que estão sofrendo muito por causa da guerra, em que o Hamas… o Hamas os colocou: é de partir o coração.

Ao fazermos isso, também estamos comprometidos em unificar a região. Trabalhar para uma solução de dois Estados que proporcione segurança, prosperidade e paz duradoura para Israel e os palestinos. Deixe-me ser claro, rejeitamos os pedidos feitos ao TPI de mandados de prisão contra líderes israelenses. Seja o que for que esses mandados possam implicar, não existe equivalência entre Israel e Hamas. E está claro: Israel deve fazer tudo o que puder para garantir proteção civil.

Mas deixe-me ser claro, ao contrário das alegações contra Israel feitas à Corte Internacional de Justiça, o que está acontecendo não é genocídio. Nós rejeitamos isso.

Estaremos sempre ao lado de Israel e contra as ameaças à sua segurança. Piorando a dor, [chegou] uma onda cruel de antissemitismo ao redor do mundo, aqui na América também, em nossas ruas, nossas mídias sociais e campi universitários. É inacreditável que que esteja acontecendo. É absolutamente desprezível. Está errado e tem que parar. Tem que parar.

Nos Estados Unidos, nós respeitamos e protegemos os direitos fundamentais de liberdade de expressão para protestar pacificamente. Isso é a América. Mas não há lugar em nenhum campus da América, em nenhum lugar da América, para o antissemitismo, para o discurso de ódio que ameaça violência de qualquer tipo contra judeus ou qualquer outra pessoa.”

Guterres causa revolta ao equiparar o 7 de Outubro à resposta de Israel

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, gerou revolta nesta quinta-feira, 16, ao fazer declarações que equiparam o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel à situação na Faixa de Gaza.

Em uma publicação nas redes sociais, Guterres afirmou que “nada pode justificar os ataques terroristas de 7 de outubro pelo Hamas”, mas imediatamente acrescentou que “nada pode justificar a punição coletiva do povo palestino”.

A reação foi imediata e feroz. Críticos de Guterres o acusaram de tentar criar uma equivalência moral entre as ações de um grupo terrorista e as medidas de defesa de um estado soberano. “Esta declaração é mais uma tentativa de diluir a responsabilidade do Hamas por seus atos de terror,” disse um diplomata israelense, que preferiu não ser identificado. “Enquanto o Hamas ataca civis indiscriminadamente, Israel está exercendo seu direito de autodefesa.”

Guterres e a parcialidade anti-Israel

Esta não é a primeira vez que Guterres é acusado de parcialidade. Desde o início do conflito em Gaza, ele tem sido criticado por suas declarações, que muitos consideram tendenciosas.

Logo após o início dos confrontos, Guterres afirmou que os ataques do Hamas “não ocorreram no vácuo”, sugerindo que a ocupação israelense desempenhou um papel significativo nos eventos. A reação negativa foi tão intensa que ele teve que se retratar, alegando que suas palavras foram mal interpretadas e reafirmando sua condenação ao Hamas.

Mais recentemente, Guterres mencionou crimes sexuais cometidos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro em Israel, comparando-os a “relatos de violência sexual contra detentos palestinos”, uma alegação contra os soldados israelenses que ainda não foi corroborada por provas.

As palavras de Guterres não só reacenderam a ira de muitos em Israel e entre seus defensores, como também suscitaram preocupações sobre sua capacidade de mediar de forma justa em um conflito tão sensível. “As declarações de Guterres são um desserviço à causa da paz,” comentou um analista político consultado pelo Israel Nation News. “Ao não diferenciar claramente entre terroristas e um estado em legítima defesa, ele mina a credibilidade da ONU.”

Nas últimas semanas, Guterres intensificou suas críticas a Israel, exigindo o fim das operações militares em Rafah e pedindo que o governo israelense cesse qualquer escalada e se engaje nas negociações diplomáticas. Ele reiterou a necessidade de um cessar-fogo humanitário, a libertação de reféns e o acesso humanitário irrestrito em Gaza, chamando estas ações de “cruciais” para estabilizar a região.

“Como a ONU pode pagar o salário desse homem?” (oantagonista.com.br)

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