O ativista de Belarus Ales Bialiatski, a organização ucraniana Centro para as Liberdades Civis e a organização internacional russa pelos Direitos Humanos Memorial venceram o Nobel da Paz deste ano. Os organizadores afirmaram que os ganhadores do prêmio “representam a sociedade civil em seus países de origem”.

“O comitê do Prêmio Nobel quis honrar três campeões dos Direitos Humanos, da democracia e da co-existência pacífica nos países vizinhos Belarus, Rússia e Ucrânia. Eles honram a visão de Alfred Nobel sobre paz e convivência, uma visão tão necessária no mundo hoje”, acrescentou comitê norueguês.

Ales Bialiatski está preso atualmente em Belarus. Fundador do centro para os Direitos Humanos Viasna, o ativista é um dos principais opositores de Aleksandr Lukashenko, ditador de seu país e aliado de Vladimir Putin, presidente da Rússia. Após o anúncio, os organizadores do Nobel pediram que Bialiatski seja solto.

O prêmio é de 10 milhões de coroas suecas (o equivalente a R$ 4,7 milhões) e será entregue em Oslo em 10 de dezembro, que é a data do aniversário da morte do sueco Alfred Nobel.