Os recentes ataques aéreos dos Estados Unidos (EUA) em alvos do Iraque, na sexta-feira, desencadearam um rastro de destruição e morte. Segundo fontes do governo iraquiano, pelo menos 16 pessoas foram mortas e outras 25 ficaram feridas durante a operação militar norte-americana.

Área de Akashat e cidade de Al-Qaim afetadas

Os ataques maciços ocorreram na região de Akashat e na cidade de Al-Qaim, ambas próximas à fronteira do Iraque com a Síria. O comunicado oficial do governo do Iraque detalha que as áreas afetadas compreendem locais onde as forças de segurança do país estavam posicionadas, além de locais civis próximos.

Iraque denuncia “agressão contra a soberania”

Em reação à investida militar dos EUA, o governo do Iraque denunciou a operação como uma afronta à sua soberania nacional. Paralelamente, as autoridades de Anbar, província afetada pelos ataques, relataram que os alvos militares incluíam sedes usadas pelas milícias ligadas ao Irã, conhecidas como Unidades de Mobilização Popular ou Hashad al Shaabi.

Desmentido à declaração dos EUA

Diante das denúncias, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, alegou que o governo iraquiano foi previamente informado sobre a operação. Contudo, essa declaração foi prontamente refutada pelo Iraque, que acusa os EUA de propagarem “enganos e distorções dos fatos” perante a opinião pública internacional.

Repercussões da operação militar

Além das mortes e feridos, o fato ainda pode ter implicações mais sérias na segurança da região. Segundo o comunicado oficial iraquiano, essa agressão dos EUA pode conduzir a situação de segurança no próprio Iraque e em toda a região a um estado de completa incerteza, ameaçando esforços para estabelecer a necessária estabilidade na área. Considerando o cenário, o futuro próximo mostra-se incerto e possivelmente turbulento.