O guia científico para dormir melhor sem precisar de 8 horas
A qualidade do sono ganha destaque em consultas médicas e estudos, à medida que mais adultos relatam dificuldade para adormecer
A qualidade do sono ganha destaque em consultas médicas e estudos, à medida que mais adultos relatam dificuldade para adormecer, despertares noturnos e cansaço persistente ao longo do dia.
O que é qualidade do sono e qual sua importância
Qualidade do sono envolve não só a quantidade de horas dormidas, mas a organização dos ciclos de sono leve, profundo e REM ao longo da noite.
Um adulto pode passar oito horas na cama e ainda assim acordar sem sensação de descanso adequado.
No sono profundo, o corpo repara tecidos e libera hormônios; no sono REM, ligado aos sonhos, ocorre regulação emocional e consolidação de memórias.
Quando esses estágios são fragmentados, atenção, humor e desempenho diário podem ser prejudicados.

Como a rotina e o ambiente influenciam o sono
O sono hoje é visto como pilar de saúde tão relevante quanto alimentação e atividade física. Exposição excessiva a telas, trabalho em horários irregulares e preocupações constantes desregulam o relógio biológico e dificultam o relaxamento.
Especialistas recomendam práticas de “higiene do sono”, com ajustes graduais no ambiente, alimentação e organização do tempo.
Pequenas mudanças consistentes ajudam a melhorar o descanso de forma sustentável.
Quais hábitos práticos ajudam a dormir melhor
Alguns cuidados diários podem facilitar o início do sono, reduzir despertares e tornar o descanso mais reparador. Abaixo, estão exemplos de hábitos frequentes indicados por profissionais de medicina do sono.
- Manter horários regulares para deitar e levantar, inclusive nos fins de semana.
- Reduzir luz intensa e telas 60 a 90 minutos antes de dormir.
- Criar um ritual relaxante, como leitura leve ou respiração calma.
- Evitar cafeína à noite e refeições muito pesadas no fim do dia.
- Cuidar do quarto, mantendo o ambiente escuro, silencioso e arejado.
Qual é o papel dos cochilos e das estações no sono
Cochilos curtos, entre 10 e 20 minutos à tarde, podem melhorar atenção e memória. Porém, sonecas longas ou muito tardias tendem a atrapalhar o sono noturno, dificultando pegar no sono ou mantê-lo.
O organismo também responde a variações de luz e temperatura ao longo do ano. No inverno, é comum maior sonolência e dificuldade para levantar; já em dias mais claros, costuma haver leve redução na necessidade total de sono.
O canal Ciência Todo Dia publicou um vídeo explicando os detalhes científicos do sono:
Quando é necessário buscar ajuda profissional
Ajustes de rotina nem sempre resolvem queixas de sono. Sinais como roncos intensos com pausas respiratórias, insônia persistente, sonolência diurna exagerada e comportamentos incomuns durante a noite indicam necessidade de avaliação especializada.
Em 2025, há abordagens baseadas em evidências, como orientação em higiene do sono, terapia cognitivo-comportamental para insônia e, quando indicado, medicação controlada. O acompanhamento profissional auxilia a recuperar a qualidade do sono e reduzir impactos no trabalho, estudos e saúde geral.
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