O Fluminense inicia sua campanha na Recopa Sul-Americana contra a LDU, de Quito, hoje, às 21h30 (de Brasília) e o time tricolor entra em campo no temido Estádio Rodrigo Paz Delgado, localizado a 2.850m de altitude, um desafio e tanto para os clubes que precisam atuar nessa condição.

No entanto, analisando o histórico, o Fluminense tem motivos para manter o otimismo.

O histórico do Fluminense na altitude

Em competições internacionais, nove clubes brasileiros conseguiram segurar a LDU em Quito – por meio de vitórias ou empates.

No mais recente exemplo, o Botafogo conquistou um empate de 0 a 0 na Copa Sul-Americana de 2022.

Narra ainda o registro de seis equipes que conseguiram superar o adversário equatoriano no alto dos 2.850m de altitude.

O histórico do Fluminense na altitude é mais positivo do que negativo.

Em 18 jogos realizados acima de 2.000m de altitude, o time obteve nove vitórias, três empates e apenas seis derrotas, conferindo um aproveitamento de 55,5%.

O trauma da altitude

O desafio da altitude é um recente trauma para o Fluminense.

As finais da Libertadores de 2008 e da Sul Americana de 2009, realizadas em tais condições, terminaram de maneira negativa para o clube.

No entanto, o próprio Fluminense já conseguiu segurar a LDU em Quito. Isso ocorreu em 2008, na fase de grupos da Libertadores, quando o Tricolor empatou por 0 a 0.

Confronto pela Recopa Sul-Americana

O Fluminense encara a LDU nesta quinta-feira, 22, pela primeira partida da Recopa Sul-Americana. O jogo da volta será na quinta-feira, dia 29, no mesmo horário, mas no Maracanã.

Importante ressaltar que não há o critério do gol fora de casa como desempate.

Sendo assim, a disputa de hoje promete fortes emoções e uma batalha acirrada pelo time das Laranjeiras por um resultado positivo, apesar dos desafios da altitude.