“Sou um absolutista da liberdade de expressão”, diz Yascha Mounk a Crusoé
O cientista político Yascha Mounk, da Universidade Johns Hopkins, em Washington D.C., nos Estados Unidos, é uma das principais referências acadêmicas sobre a crise da democracia na atualidade...
O cientista político Yascha Mounk, da Universidade Johns Hopkins, em Washington D.C., nos Estados Unidos, é uma das principais referências acadêmicas sobre a crise da democracia na atualidade.
Nesta edição de Crusoé Entrevistas, Mounk explica e atualiza as razões pelas quais a democracia se fragilizou e o populismo cresceu em muitos países no Ocidente, incluindo o Brasil. Entre elas, ele aponta o ceticismo com o qual a esquerda atual enxerga a liberdade de expressão. Mounk argumenta que o conceito de fake news, tão usado atualmente, é falho por não ser possível definir com precisão o que é verdadeiro do que é falso.
“Cada geração pensou sobre si mesma como sendo a verdadeira, pois cada geração achou que estava descobrindo o mundo. No entanto, olhando para trás, para a história do mundo, sabemos que as gerações anteriores estavam erradas sobre coisas fundamentalmente importantes. O que nos dá a arrogância de pensar que somos a primeira geração na história a acertar tudo?”, diz Mounk, que cita um exemplo da pandemia.
“Sou um absolutista da liberdade de expressão no sentido de que não creio que um Estado deva ter o direito de colocar um cidadão na prisão por expressar opiniões políticas. Não importa quão vis sejam elas”, acrescenta.
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