Plano industrial leva dólar a R$ 5 e derruba Ibovespa Plano industrial leva dólar a R$ 5 e derruba Ibovespa
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Plano industrial leva dólar a R$ 5 e derruba Ibovespa

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Rodrigo Oliveira
2 minutos de leitura 22.01.2024 18:18 comentários
Economia

Plano industrial leva dólar a R$ 5 e derruba Ibovespa

O receio com a saúde fiscal do país voltou a preocupar os agentes econômicos nesta segunda-feira, 22. Além do relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) apontando para receitas "superestimadas" no orçamento da União,  o problema agora é o programa Nova Indústria Brasil apresentado pelo governo...

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Rodrigo Oliveira
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Plano industrial leva dólar a R$ 5 e derruba Ibovespa
Foto: Ricardo Stuckert/PR via Vlickr

O receio com a saúde fiscal do país voltou a preocupar os agentes econômicos nesta segunda-feira, 22. Além do relatório recente do TCU (Tribunal de Contas da União) apontando para receitas “superestimadas” no orçamento da União,  o problema agora é o programa Nova Indústria Brasil apresentado pelo governo.

Operadores de mercado demonstraram receio em relação ao financiamento do plano do governo de investimentos de R$ 300 bilhões até 2026 na indústria local, além da desconfiança com a retomada de ideias velhas como subsídios e obrigatoriedade de conteúdo local.

De acordo com comunicado da Presidência, os financiamentos serão provenientes de várias fontes e serão geridos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). O BNDES será responsável por disponibilizar R$ 250 bilhões.

O programa inclui linhas de crédito especiais, recursos não-reembolsáveis, ações regulatórias e de propriedade intelectual, além de uma política de obras e compras públicas com incentivo ao conteúdo local.

A incerteza se refletiu no desempenho do real, que teve o pior desempenho entre as principais moedas e entre as emergentes. Por aqui, o dólar que encerrou o dia em alta de mais de 1%, cotado a R$ 4,99, o maior patamar desde novembro.

Os juros futuros de longo prazo também registraram aumento de cerca de 7 pontos base. As taxas registraram alta em todos os vencimentos acima de 18 meses. Apesar disso, o mercado manteve a aposta de cortes na Selic para este ano, que levariam a taxa básica de juros para 9,5% ao ano.

Na bolsa de valores, enquanto os índices acionários em Nova York apresentaram alta, o Ibovespa recuou 0,81%, de volta aos 126,6 mil pontos – o menor nível em mais de um mês. Entre as principais contribuições negativas, as empresas ligadas ao varejo e ao setor financeiro ocuparam posição de maior destaque.

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Rodrigo Oliveira

Jornalista pela UnB (Universidade de Brasília), pós-graduado em Marketing &amp; Mídias Digitais pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e especializado em finanças e negócios. É Analista de Valores Mobiliários (CNPI) certificado pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) com quatro anos de experiência profissional no mercado financeiro.

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