Luiza Trajano corneta Galípolo
Empresária pediu ao presidente do BC para que pare de "comunicar que vai ter aumento de juros" no país

A empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, pediu para que o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, pare de “comunicar que vai ter aumento de juros” no país, em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), segundo O Globo.
Segundo Luiza Trajano, o comunicado atrapalha “tudo”, principalmente o varejo.
“Eu queria pedir para ele, por favor, não comunicar mais que vai ter aumento de juros porque aí já atrapalha tudo desde o começo.”
“As pequenas e médias empresas não aguentam mais sobreviver com isso. Não tem condições. E são elas que geram o emprego“, disse a Galípolo, que estava no evento.
Em sua participação, o presidente do BC defendeu a alta da Selic para a estabilidade econômica.
Segundo Galípolo, a autarquia está calibrando a comunicação das atas do Copom (Comitê de Política Monetária).
“Hoje o tema da comunicação virou uma ciência própria. Imediatamente depois que sai o comunicado diversas análises minuciosas sobre cada pontuação e palavra são feitas para tentar interpretar o que o BC quis dizer”, afirmou.
Taxa Selic
A primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) sob a gestão de Galípolo decidiu elevar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual de 12,25% a 13,25% ao ano.
“O Copom então decidiu elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 13,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego“, diz o BC em nota.
No documento, o colegiado alerta para um “ajuste da mesma magnitude” no próximo encontro.
“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião”.
“O cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, o que exige uma política monetária mais contracionista.”
Em dezembro, sob a gestão do ex-presidente do BC Roberto Campos Neto, a autarquia subiu a taxa de juros em 1 ponto percentual, acima das previsões das instituições financeiras, que projetavam um aumento de 0,75 ponto percentual.
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Comentários (5)
Claudemir Silvestre
15.02.2025 11:22Essa aí fez o L …. E agora tomou !!! Não tenho pena não 🙂↔️
Marcia Elizabeth Brunetti
15.02.2025 10:00Não é que Galípolo é tão malvado quanto Campos Neto? Ainda bem que temos empresáries inteligentes na condução de ideias criativas para melhorar o Brasil.
Marcelo José Dias Baratta
15.02.2025 03:38Eu penso que ela deveria pedir ao Presidente do Brasil, ao Ministro da Economia que fizessem uma revisão nas suas práticas que afetam diretamente a macro economia brasileira, ora, o Banco Central não coloca em prática medidas que afetam a inflação e a economia como um todo, ele, BC, trabalha pra corrigir os rumos da economia, ou seja, depois de já feito pelo Governo, ele, BC, tenta corrigir as besteiras que o Governo já fez. Tem sido assim. Penso que a Sra. Luiza deveria ficar quieta, se não conhece sobre um assunto, melhor ficar calado ou calada. Essa colocação também cabe pra Gleise e Lindberg.
CARTER K ROBERTO
14.02.2025 21:07Jabba the Hutt é uma decadência... dívidas enormes da rede de lojas e ela querendo dar pitaco em economia
Fabio B
14.02.2025 20:16Que velha asquerosa