Leonardo Barreto na Crusoé: “As órbitas de Haddad e Lira vão se alinhar?”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, precisam um do outro, mas parecem presos naquilo que os economistas chamam de jogo do prisioneiro, diz Leonardo Barreto na Crusoé...
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, precisam um do outro, mas parecem presos naquilo que os economistas chamam de jogo do prisioneiro, diz Leonardo Barreto na Crusoé.
“Análise de cenário implica em entender quais são as placas tectônicas da política, como elas se movimentam e como delimitam as escolhas dos atores. Considerando que vivemos em uma democracia eleitoral, a principal força que organiza esse universo é a perspectiva de continuidade ou substituição política representada pelas eleições. Dessa forma, mesmo que 2026 ainda se encontre distante, o pós-Lula já exerce claramente sua influência e coloca em rota de alinhamento as órbitas do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira e do ministro da Fazenda Fernando Haddad.”
“De um lado, Haddad precisa criar uma marca própria para impulsionar seu futuro político e compor um arco de alianças que funcione mais ou menos independentemente da influência de Lula. Tudo para depender menos da vontade do chefe e ter alguma capacidade de se impor quando chegar a hora. Quanto mais força reunir, menos chance terá de escutar, pouco antes da campanha, que ‘agora é Janja’. Lembrando sempre que nos ouvidos de Lula estão sempre circulando palpites de concorrentes diretos, como Rui Costa, Camilo Santana, Gleisi Hoffmann, Wellington Dias e, por que não, da própria primeira-dama.”
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