Impulso chinês garante quarto dia de alta do Ibovespa
O principal índice acionário do país subiu mais de 1% e voltou a fechar acima de 119 mil pontos depois de 25 sessões. O otimismo foi resultado da contínua alta no preço das commodities...
O principal índice acionário do país subiu mais de 1% e voltou a fechar acima de 119 mil pontos depois de 25 sessões. O otimismo foi resultado da contínua alta no preço das commodities e está relacionado ao corte do depósito compulsório anunciado pelo PBoC (Banco Popular da China). O compulsório é uma quantia de recursos que não pode ser utilizada pelas instituições financeiras e deve permanecer em caixa. Uma redução na taxa, como a anunciada no gigante asiático, promove a liquidez no sistema e ajuda a aquecer a economia.
Os preços das principais commodities globais ganharam novo fôlego para o recente rali e continuaram a subir. Com o minério de ferro (+0,80%) e o petróleo (+2,43%) em alta, mineradoras, siderúrgicas e petroleiras lideraram as contribuições positivas do Ibovespa no dia. Do lado negativo, empresas ligadas ao setor de saúde reagiram aos riscos do PL em discussão na Câmara dos Deputados que muda a legislação para planos de saúde.
Outro destaque negativo na bolsa de valores no dia foi a queda significativa nos preços das ações do Grupo Casas Bahia, conhecida também como Via, que está em meio a um processo de oferta pública de ações e acaba de ter a nota de crédito rebaixada. Os papeis da varejista chegaram a cair mais de 30% durante a sessão, mas se recuperaram parcialmente durante o dia para encerrar o pregão em queda de 18,92%, a R$ 0,90.
Nas moedas, o real foi destaque entre as emergentes graças ao bom prognóstico para a exportação de commodities e ao aparente pico das taxas de juros americanas, que mantém a atratividade dos juros por aqui. O dólar recuou quase 1% e voltou a ser negociado abaixo de R$ 4,90.
Os juros futuros acompanharam o rendimento dos título americanos e subiram um pouco em praticamente todos os vértices. Apesar disso, a curva manteve a previsão de um corte de 50 pontos base na Selic na reunião da semana que vem do Copom (Comitê de Política Monetária).
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