Crusoé: “Quem falou em privatização?”
Há cinquenta anos, Sérgio Aquino (foto) começou a trabalhar como empregado na Companhia Docas de Santos, a administradora e concessionária do maior porto do Brasil. Desde então, passou a maior parte do tempo no setor empresarial portuário...
Há cinquenta anos, Sérgio Aquino (foto) começou a trabalhar como empregado na Companhia Docas de Santos, a administradora e concessionária do maior porto do Brasil. Desde então, passou a maior parte do tempo no setor empresarial portuário. Atualmente, Aquino é o presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias, Fenop, que congrega as empresas que operam e investem nos terminais brasileiros.
Apesar de ser um representante da iniciativa privada, Aquino não defende a privatização do Porto de Santos. Segundo ele, esse modelo não foi bem-sucedido no resto do planeta. Em entrevista para Crusoé, Aquino afirma que o Porto de Santos precisa reduzir a burocracia e acabar com as nomeações políticas, mantendo a administração pública.
“O problema que temos em Santos é que funções fundamentais, como a de fazer um plano de desenvolvimento, decidir projetos de investimentos ou realizar licitações para arrendar áreas e definir as tarifas dependem de funcionários lotados em Brasília“, diz o presidente da Fenop.
“Uma medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff, em 2013, centralizou tudo na capital federal e engessou o sistema. Com isso, o modelo brasileiro vai na contramão das melhores práticas mundiais, que garantem a autonomia administrativa e financeira local para os seus portos e permitem que questões estratégicas sejam definidas por conselhos locais”, acrescenta Aquino.
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