Josias Teófilo na Crusoé: A censura está de volta
Durante a eleição de 2022 aconteceu um fato sem precedentes na...
Durante a eleição de 2022 aconteceu um fato sem precedentes na historia do audiovisual brasileiro.
O infoproduto do Brasil Paralelo – que não havia sido lançado, nem visto – sobre a facada em Jair Bolsonaro, foi censurado pelo STF. O ineditismo da censura se deve ao fato de que o infoproduto não havia sido exibido e nem visto, o critério foi baseado no tema e na posição política da empresa produtora.
Nem os governos militares censuraram obras audiovisuais dessa forma. Eles viam o filme, mesmo já estando em cartaz, e censuravam trechos ou o filme inteiro, fazendo um relatório com a justificativa para a censura.
Em março de 2022, o deputado estadual do Ceará André Fernandes fez um vídeo acusando o filme Como se tornar o pior aluno da escola, baseado no livro de Danilo Gentili, de apologia à pedofilia. Criou-se uma grande polêmica nas redes sociais. Manifestaram-se contra o filme Mario Frias, então secretário de cultura do governo Bolsonaro, e o deputado Eduardo Bolsonaro. O ministro da Justiça, Anderson Torres, determinou a retirada do filme das plataformas de streaming — no que foi solenemente ignorado, tal a absurdidade da determinação. O filme não é uma apologia da pedofilia, apenas mostra um personagem pedófilo, interpretado por Fábio Porchat.
Esses dois casos mostram que a pauta da censura está de volta. E não se trata só de censura, mas também de autocensura. A Disney, por exemplo, resolveu fazer uma versão politicamente correta de Branca de Neve e os Sete Anões sem os anões.
A HBO Max retirou do ar o…
Leia mais: Assine a Crusoé, a publicação que fiscaliza TODOS os poderes da República.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)