O ministro Flávio Dino, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o interventor de Segurança Pública no DF, Ricardo Cappelli, participaram há pouco de uma cerimônia de homenagem às forças de segurança que foram acionadas para conter os atos golpistas do último domingo (8).

Em mais uma entrevista coletiva, Dino afirmou que o governo federal “não quer um país conflagrado”. “O presidente Lula deseja um país em paz, mas paz não significa se curvar a uma lógica do ‘vale-tudo'”, acrescentou o ministro da Justiça, cujo protagonismo tem causado incômodos no PT desde antes do início do governo.

“As eleições são periódicas e por, serem periódicas, são finitas. Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022. Entendam definitivamente isso, e se preparem para a próxima”, disse. Dino também afirmou que não há viés político nas investigações.

“O ódio não era à cadeira, era o ódio a quem senta nela. Como se constrói uma nação desta forma? Temos que levar isto adiante. Temos de levar adiante as investigações”, prosseguiu.

Cappelli elogiou a Polícia Militar do DF e disse que o “momento do país exige muito equilíbrio”.