O ministro do STJ Og Fernandes revogou a prisão da desembargadora do TJ-BA Lígia Maria Ramos Cunha Lima, investigada pela Operação Faroeste, que apura a venda de decisões judiciais no tribunal.

Na decisão, o ministro determinou que ela seja afastada do cargo, não compareça ao TJ-BA e não se comunique com os demais investigados na operação.

Og Fernandes também autorizou a defesa da desembargadora a entrar em seu gabinete no tribunal para buscar documentos.

O advogado dela, João Daniel Jacobina, afirmou que “a decisão reconhece o que a defesa vem sustentando desde sempre: a prisão é uma medida gravíssima, sem nenhum sentido, haja vista as cautelares alternativas decretadas“.

A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima já deixou o presídio onde estava, em Brasília.