Sequestradores de Marcelinho Carioca receberam R$ 30 mil, diz polícia
As investigações da Polícia Civil de São Paulo sobre o sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca (foto) apontam que os criminosos exigiram inicialmente um...
As investigações da Polícia Civil de São Paulo sobre o sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca (foto) apontam que os criminosos exigiram inicialmente um pagamento de R$ 30 mil e que o montante foi transferida via PIX.
O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, responsável pelo caso, confirmou o pagamento do resgate e revelou que o ex-jogador de futebol ficou em cárcere privado durante o período do sequestro.
Marcelinho desapareceu no domingo, 18 de dezembro, após comparecer a um show do cantor de pagode Thiaguinho na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital paulista.
Ele foi encontrado pela tarde desta segunda e foi levado à Delegacia Antissequestro, situada no centro da capital paulista, onde prestará depoimento sobre o ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, os sequestradores solicitaram ainda mais R$ 30 mil e, nesta segunda, 18, a quantia de R$ 200 mil. Ainda não há confirmação se outros depósitos foram efetuados pelos criminosos.
O ex-jogador de futebol foi libertado no início da tarde de hoje e encaminhado para uma delegacia em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. O veículo de Marcelinho Carioca, que havia sido abandonado em uma rua no Jardim Valparaíso, também foi encontrado pela polícia na mesma cidade.
Duas mulheres e um homem foram detidos sob suspeita de envolvimento no crime e também serão interrogados pelas autoridades competentes.
Quem é Marcelinho Carioca
Revelado pelo Flamengo, no Rio de Janeiro, Marcelinho Carioca ficou famoso por atuar no Corinthians, onde conquistou dois Campeonatos Brasileiros (1998 e 1999) e o Mundial de 2000.
Depois de se aposentar, ele se tornou comentarista esportivo e também tentou carreira na política, tendo chegado a assumir um mandato tampão na Câmara dos Deputados de 2 a 31 de janeiro de 2015, no lugar de Márcio França (PSB), que deixou a vaga quando se tornou vice-governador de São Paulo.
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