PSD e Podemos viram o fiel da balança da PEC dos Precatórios
Para conseguir pelo menos 49 votos necessários para aprovar a PEC dos Precatórios no Senado, o Palácio do Planalto tenta convencer senadores das bancadas de Podemos e PSD a apoiar o texto que institui uma gambiarra fiscal para custear o programa Auxílio Brasil...
Para conseguir pelo menos 49 votos necessários para aprovar a PEC dos Precatórios no Senado, o Palácio do Planalto tenta convencer senadores das bancadas de Podemos e PSD a apoiar o texto que institui uma gambiarra fiscal para custear o programa Auxílio Brasil.
O relator da PEC e líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), porém, tem dito a aliados que é uma missão quase impossível, já que as duas bancadas têm interesses distintos.
O PSD com 12 senadores exigiu que o governo tire os precatórios do Fundef do teto de gastos para apoiar a PEC. Na segunda-feira, Bezerra terá uma outra reunião com a bancada do PSD no Senado para tentar convencer o partido a fechar questão a favor da PEC.
O foco de resistência no PSD é puxado, principalmente, pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (AM). Apesar de ser a favor do Auxílio Brasil, Aziz (foto) tem pressionado o partido a pedir mais tempo para fazer um pente fino nas emendas apresentadas pelo governo.
Já o Podemos, com outros nove, não concorda com a proposta do PSD, já que ela representaria um novo furo no teto de gastos. O Podemos já fechou questão contra a PEC e tem dito que votará em bloco, caso o governo insista em medidas que extrapolem o teto de gastos públicos.
Nas contas do governo, até 52 senadores podem votar a favor da PEC. Mas eles contam com pelo menos dois votos no Podemos e outros 8 no PSD.
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