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Ministros do TSE estudam uma forma de impedir o registro da candidatura de Jair Bolsonaro em 2022. Apesar de não ter cassado a chapa presidencial no julgamento da semana passada, o tribunal ainda pode usar o inquérito administrativo aberto para apurar os ataques às urnas eletrônicas...
Ministros do TSE estudam uma forma de impedir o registro da candidatura de Jair Bolsonaro em 2022. Apesar de não ter cassado a chapa presidencial no julgamento da semana passada, o tribunal ainda pode usar o inquérito administrativo aberto para apurar os ataques às urnas eletrônicas.
O presidente pode ser enquadrado em abuso de meios de comunicação, por ter usado a TV Brasil para transmitir sua live — permitindo a cassação ou rejeição de registro de candidatura.
Com a cassação de Fernando Francischini, o TSE consolidou precedente sobre fake news. Paralelamente, Alexandre de Moraes avalia pedido da CPI da Covid para banir Bolsonaro das redes sociais, justamente sob a acusação de disseminar fake news por meio de suas lives.
Para completar, a Corte eleitoral também conseguiu obter a desmonetização de canais bolsonaristas, inviabilizando todo o sistema de comunicação que o levou ao Palácio do Planalto.
“Estamos procurando demarcar os contornos que vão pautar a democracia brasileira e as eleições do próximo ano”, disse Luís Roberto Barroso, durante o julgamento no TSE. Alexandre de Moraes foi ainda mais enfático: “Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado, e as pessoas que assim o fizeram irão para cadeia por atentar contra as eleições e contra a democracia no Brasil.”
Tudo leva a crer que Bolsonaro será inviabilizado eleitoralmente. Em troca, o sistema estaria lhe oferecendo a PEC do senador vitalício.
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