A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo quer que Tarcísio de Freitas (foto) seja multado sob a acusação de que o policial federal Danilo César Campetti atuou em sua campanha. A ação será julgada pelo TRE-SP, informa a Folha.

Segundo o jornal paulistano, Campetti integrava a equipe de segurança do então candidato do Republicanos —hoje governador de São Paulo— em 17 de outubro do ano passado, quando um tiroteio na favela de Paraisópolis interrompeu a campanha de Tarcísio.

A Procuradoria Eleitoral alega que o policial federal empregou seus instrumentos de trabalho (arma e distintivo) em benefício do candidato. O uso de agentes, serviços ou recursos públicos em favor de algum postulante a cargo eletivo é proibido pela lei eleitoral.

Na época, a assessoria de Tarcísio alegou que Campetti estava de folga no dia da ocorrência e acompanhava as agendas por ter relação pessoal com Tarcísio.

O MPE, porém, acrescenta que a participação do policial federal na campanha não é fato relevante o suficiente para ensejar a cassação do diploma do governador.