Apesar de entender que não há receio quanto a transferência do Coaf para o Banco Central, Sergio Moro, em palestra há pouco, no Ministério da Justiça, fez questão de dizer que preferia que o órgão continuasse sob o seu comando.

“A criminalidade organizada sempre se vale da lavagem de dinheiro para financiar a sua própria atividade. Por conta desse motivo, nós havíamos defendido a permanência do Coaf aqui no âmbito no Ministério da Justiça. Havia uma Medida Provisória [da reforma administrativa], essa história é conhecida, e infelizmente o Congresso acabou tomando outra decisão.”

Quando a MP da reforma administrativa chegou ao Senado, o próprio Jair Bolsonaro pediu que governistas mantivessem a decisão da Câmara, que arrancou o Coaf de Moro.

“Preferia que o Coaf estivesse aqui. Não estando aqui, tenho certeza de que está em boas mãos junto ao atual presidente do Banco Central, o senhor Roberto Campos.”