‘Precedente Lula’ no STF beneficia dono do grupo Petrópolis na Lava Jato
Alvo de duas denúncias da Lava Jato por suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo contrato de navio-sonda da Petrobras e propinas pagas pela Odebrecht, o empresário Walter Faria, dono do grupo Petrópolis, conseguiu suspender suas ações graças ao "precedente Lula" aberto no STF...
Alvo de duas denúncias da Lava Jato por suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo contrato de navio-sonda da Petrobras e propinas pagas pela Odebrecht, o empresário Walter Faria, dono do grupo Petrópolis, conseguiu suspender suas ações graças ao “precedente Lula” aberto no STF com o uso das mensagens hackeadas da extinta força-tarefa de Curitiba, diz a Crusoé.
“Em junho deste ano, o ministro Ricardo Lewandowski anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht relacionadas ao processo do Instituto Lula, no qual o ex-presidente é acusado de receber propina da empreiteira por meio da doação de um terreno. A decisão foi dada na reclamação em que o ministro autorizou a defesa do petista a acessar as mensagens apreendidas com os hackers na Operação Spoofing, em 2019.”
“Dois meses depois da decisão de Lewandowski, a defesa de Walter Faria fez uma petição dentro da reclamação de Lula pedindo a extensão da medida que beneficiou o petista […]. Nesta segunda-feira, 13, Lewandowski acolheu parcialmente o pedido de Walter Faria e suspendeu duas ações movidas pela Lava Jato na qual ele já é réu desde o ano passado.”
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