O PL entrou com representação no Conselho de Ética da Câmara contra Sâmia Bomfim (PSOL; foto) por ter interrompido o também deputado General Girão (PL) durante CPI do MST e chamado o deputado de “bandido” e “terrorista”.

“Especificamente em relação ao aspecto verbal de sua conduta, a representada proferiu uma série de palavras desabonadoras caluniosas por exemplo: ‘bandido’, ‘terrorista’, ‘fascista’, ‘golpista’ contra o deputado Girão”, diz trecho da peça, que alega quebra de decoro.

No mês passado, durante discussão na CPI, Sâmia citou um inquérito aberto pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, por incitação aos atos de 8 de janeiro.

“Como anda seu inquérito por estar nos atos do 8 de janeiro?”, questionou a deputada. “O senhor é quem deveria estar no banco dos réus, pois terrorista e invasor é o senhor, que precisa prestar contas ao Alexandre de Moraes.”

Sâmia Bomfim também chamou General Girão, fora dos microfones, de “golpista” e “fascista”.

Leia também: PSOL quer cassar Zucco após ele oferecer hambúrguer a Sâmia