A Procuradoria-Geral da República voltou a defender nesta sexta-feira (16) o arquivamento da investigação que analisa se Jair Bolsonaro cometeu crime de charlatanismo durante a pandemia da Covid, registra o Estadão.

Aberta em novembro de 2021 a partir do relatório final da CPI da Covid, a investigação tem como ponto principal a defesa por parte de presidente de remédios sem eficácia contra o coronavírus, como a cloroquina (foto).

A PGR já havia informado que não via elementos para denunciar Bolsonaro. Antes de analisar o arquivamento, porém, Rosa Weber, a nova presidente do STF, atendeu a um pedido da cúpula da comissão e mandou a PF cumprir medidas complementares de investigação.

Em manifestação enviada hoje ao Supremo, a número dois de Augusto Aras, Lindôra Araújo, afirma que a opinião da PGR já foi “devidamente formada” e que outras apurações em andamento “não têm potencialidade para alterar o entendimento”.