No pedido para escapar da Lava Jato, Paulo Preto pede também a anulação de toda a investigação que o levou à prisão na semana passada.

Os advogados sustentam que a suspeita de que ele disponibilizava dinheiro no Brasil para a Odebrecht pagar propina — foco da Lava Jato — também é objeto de um inquérito enviado pelo STF para a Justiça Eleitoral de São Paulo.

Trata-se da investigação sobre seu período como diretor da Dersa, entre 2007 e 2010, com indícios de que recolhia propina de empreiteiras do Rodoanel para campanhas do PSDB.

“Toda a investigação realizada concomitantemente à outra investigação instaurada anteriormente, sobre os mesmos fatos e perante outro juízo mais graduado é nula”, diz o pedido.

A decisão caberá a Gilmar Mendes.