Paes propõe criar “Força Municipal de Segurança” no Rio
Prefeito do Rio detalha plano de ação para novos agentes atuarem em regiões com maior índice de criminalidade

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), apresentará um projeto de lei que propõe a criação da “Força Municipal de Segurança” para atuar em áreas com maior índice de ocorrências nesta segunda-feira, 17.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Paes detalhou o funcionamento do novo órgão, cujo projeto será enviado à Câmara do Rio.
Segundo o prefeito, a Força Municipal de Segurança trabalharia em parceria com o Ministério da Justiça, com as polícias Civil, Militar e Federal e com o Exército Brasileiro “devido a tudo que vem acontecendo.“
“Vai atuar de forma parceira às polícias devido a tudo vem acontecendo não só na cidade do Rio, mas em toda a região metropolitana e em todo o Estado, como vocês têm acompanhado. Infelizmente, a gente vê essa situação fugindo de controle. A realidade é que ninguém aguenta mais“, disse o prefeito.
Paes afirmou que a ideia é contratar oficiais temporários da reserva do Exército para atuarem em áreas com maior índice de ocorrências criminais.
“A gente vai pegar os oficiais da reserva do Exército, os oficiais temporários, os famosos CPOR, que ficam oito anos estudando e depois saem. A gente vai criar um concurso público que vai selecionar os melhores do CPOR. Feito isso, eles vão receber um treinamento que vai contar com convênio da Polícia Federal (PF) para terem o porte de arma.“
O prefeito disse ainda que “não dá para tratar a segurança pública de forma ideológica”.
“De um lado tem uma turma do “vítima da sociedade” e do outro a turma do “bandido bom, é bandido morto”. E aí fica essa discussão que não leva a lugar algum.“
Paes enviará também o documento ao Ministério das Cidades para que “todas as capitais possam ser incluídas no Plano Nacional de Segurança Pública”.
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Comentários (1)
Fabio B
17.02.2025 15:51Decreta estado de sítio e declara guerra a essas organizações do crime. Iguala elas a organizações criminosas, incluindo os apoiadores, seja do judiciário, ou jornalistas e artistas, principalmente quando muitos recebem para apoiar as pautas do crime.