O legado de Moro como ministro da Justiça e da Segurança Pública
Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista, escreveu no Estadão que o balanço da gestão de Sergio Moro (foto) à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública "é extremamente positivo", a despeito da grande dificuldade que foi imposta a ele pelo próprio governo e pelo Congresso...
Marcelo Knopfelmacher, advogado criminalista, escreveu no Estadão que o balanço da gestão de Sergio Moro (foto) à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública “é extremamente positivo”, a despeito da grande dificuldade que foi imposta a ele pelo próprio governo e pelo Congresso.
O ex-juiz da Lava Jato foi ministro por praticamente um ano e quatro meses — ele deixou a pasta em 24 de abril de 2020, denunciando a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Knopfelmacher destacou, em seu artigo, alguns programas e ações tocados por Moro no governo Bolsonaro: a transferência de líderes de facções para presídios federais; o envio de homens da Força Nacional para auxiliar cidades e Estados (o caso do Ceará, por exemplo); a criação de centros integrados de inteligência; e o registro de apreensões recordes de drogas.
O advogado lembrou que o pacote anticrime, encampado pelo ministro Moro, foi significativamente desfigurado no Congresso.
“O Brasil precisa de mãos firmes para conduzir esses temas tão essenciais à manutenção do Estado de Direito, sendo certo que a gestão Sergio Moro deixa um legado importante a ser seguido pela pasta.”
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Comentários (1)
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
08.12.2024 19:47Também foi ampliado o prazo máximo de detenção para criminosos, passando de 30 para 40 anos.