O senador Sergio Moro (União-PR) rebateu nesta terça-feira, 18, os recentes ataques do presidente Lula (PT, foto) à Operação Lava Jato.

No X, o ex-juiz afirmou que o petista mente “para tirar o foco de seu governo desastroso”.

“Lula mente sobre a Lava Jato mais uma vez. Tenta distrair a população para tirar o foco de seu Governo desastroso, do preço do supermercado, dos juros exorbitantes e da violência nas ruas. O café do presidente já está ficando frio, além de estar caro.”

Ao criticar Lula, Moro faz referência à queda de popularidade do petista e ao avanço da inflação, pressionada pelo preço dos alimentos.

Leia mais: Inflação: alimentos registram quinto aumento seguido

Lula volta a atacar a Lava Jato

Durante evento promovido pela Petrobras em Angra dos Reis (RJ) na segunda-feira, 17, Lula afirmou que a operação de combate à corrupção foi um “caça-níquel” contra os trabalhadores da estatal.

“Eles resolveram dizer que todo mundo que defendia a Petrobras era ladrão. E resolveram transformar a Lava Jato numa espécie de caça-níquel contra os trabalhadores da Petrobras e contra todos que, neste país, defendiam a Petrobras”, disse.

“Mas o que estava em jogo na questão da Lava Jato, eu acho que hoje todos vocês já tem consciência que o que estava em jogo naquele momento era a destruição da indústria de engenharia deste país e a tentativa de destruir a Petrobras, criando uma imagem negativa da Petrobras no mundo”, acrescentou.

Leia também: Com Lula, Brasil alcança pior posição em Índice de Percepção da Corrupção

Petrolão

Ao contrário do que afirmou o petista, as investigações e condenações promovidas pela Lava Jato não afetaram os trabalhadores da Petrobras nem tentaram destruir a petroleira.

Lula e o PT aparelharam a estatal, beneficiando empresas que retribuíram o favor pagando propina a políticos envolvidos no Petrolão.

Segundo o Tribunal de Contas da União, o esquema de corrupção na estatal gerou perdas de 23,8 bilhões de reais.

Como analisou o Papo Antagonista, Lula misturou a casta política que se apropriou da Petrobras para benefício próprio –e foi condenada pela Lava Jato– e os trabalhadores da estatal intencionalmente para atacar a imagem da operação.