O núcleo duro da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição ficou animado com levantamentos do PL recebidos esta semana sobre as repercussões nas redes sociais do indulto de Daniel Silveira, condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo STF.

A percepção entre os aliados de Bolsonaro é que o presidente da República conseguiu, com esse ato e com as críticas recentes ao STF, recuperar parte de sua base ideológica, perdida ao longo dos últimos dois anos após a aproximação do governo com o Centrão.

Na visão da cúpula da campanha, Bolsonaro tem agora um grande filão a ser explorado pelos seus apoiadores mais aguerridos: a defesa da liberdade frente aos abusos do STF.

Outro ponto que foi identificado pelo PL é que a “defesa da liberdade” também pode impactar positivamente junto a outro eleitorado que Bolsonaro perdeu ao longo dos anos: o de Centro.

A tática do núcleo de campanha, porém, é “dosar o discurso” do presidente da República, reafirmando as críticas ao Poder Judiciário, mas sem necessariamente proclamar atos que possam ser interpretados como golpistas.

Coincidência, ou não, Lula também passou a criticar esta semana o chamado “politicamente correto” ao defender piadas com nordestinos.