“Nós vamos ter que conversar de novo, né?”
O deputado Afonso Mota (foto), do PDT do Rio Grande do Sul, foi um dos 15 deputados do partido que votaram a favor da PEC dos Precatórios na madrugada de hoje. Como noticiamos, Ciro Gomes decidiu suspender sua pré-candidatura ao Planalto em razão desse posicionamento de parte da bancada pedetista. A proposta, que ainda precisará ser votada em segundo turno no plenário da Câmara...
O deputado Afonso Mota (foto), do PDT do Rio Grande do Sul, foi um dos 15 deputados do partido que votaram a favor da PEC dos Precatórios na madrugada de hoje.
Como noticiamos, Ciro Gomes decidiu suspender sua pré-candidatura ao Planalto em razão desse posicionamento de parte da bancada pedetista.
A proposta, que ainda precisará ser votada em segundo turno no plenário da Câmara, permite uma gambiarra fiscal para que o governo federal consiga dinheiro para bancar o Auxílio Brasil, principal aposta do Centrão para reeleger Jair Bolsonaro.
Mota disse a O Antagonista que seu voto “foi fruto de conversa na bancada, com o líder e a maioria dos parlamentares”.
Questionado se pode rever seu posicionamento diante da decisão de Ciro Gomes, ele respondeu:
“Nós vamos ter que conversar de novo, né? Se nós fizemos uma avaliação que, de repente, possa alterar [a decisão de candidatura presidencial do Ciro], nós, com certeza, vamos ter um posicionamento. Mas não posso fazer nenhuma consideração agora pela manhã.”
Mota acrescentou:
“Estamos percebendo aí as manifestações, considerando, claro, o posicionamento do Ciro. Tínhamos para nós que o líder [do PDT na Câmara, Wolney Queiroz] tinha dialogado com o presidente do partido [Carlos Lupi]. Vamos avaliar, estamos avaliando aqui.”
Perguntamos também por que ele votou a favor da PEC. O deputado afirmou que “a matéria é de alta complexidade” e respondeu, por exemplo, que era preciso encontrar dinheiro para garantir o programa social do governo.
“Nós entendemos que não tinha antecipação do processo eleitoral ainda. Obviamente, se não fosse essa a solução, teria que ter outra.”
Exatamente, deputado, teria que ter outra solução.
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