O primeiro-vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL), disse a O Antagonista que o pronunciamento de Arthur Lira ontem falando, por exemplo, que “tudo tem limite” refletiu o sentimento dos líderes partidários.

“A Câmara não pode tolerar de forma passiva a morte de 300 mil brasileiros e brasileiras, parte decorrente de erros gravíssimos de condução do enfrentamento da pandemia. Não vamos carregar a marca de erros que não são nossos. Agiremos a favor do Brasil.”

Ramos acrescentou que o governo Bolsonaro “apresentou vários compromissos de vacinação ao Arthur e não cumpriu nenhum”.

Perguntamos, então, se o impeachment passa a estar sobre a mesa.

“Acho que não”, respondeu Ramos.

Mais cedo, Arthur Lira e Jair Bolsonaro se reuniram, fora da agenda, no Palácio do Planalto, como registramos.