Não me pauto em retórica política, diz Augusto Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), afirmou nesta terça-feira (22) que "não se pauta em retórica política" e que não vai sair do seu lugar de fala, que é no sistema de justiça...
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), afirmou nesta terça-feira (22) que “não se pauta em retórica política” e que não vai sair do seu lugar de fala, que é no sistema de justiça.
“Devo respeito às leis. Este é meu compromisso com o Brasil, foi assim que jurei seguir a lei e me mantenho sereno para não responder a nenhum tipo de agressão. carrego em mim o sentimento de servir e não ser servido”, disse.
A declaração foi dada em sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), após votação simbólica de uma moção de apoio ao procurador.
Segundo Aras, a independência funcional de membros do Ministério Público deve ser respeitada.
“A independência funcional é nossa alma. Não temos um membro mais ou menos importante. Temos independência como única forma de travestirmos de perseguidores, algozes. Pela independência estamos submetidos as leis”, disse.
Sobre o ano eleitoral, o procurador afirmou ainda que “os procuradores têm deveres exacerbados para participar da fiscalização, coibir abusos, corrupção e fraudes”.
Augusto Aras tem sido criticado por acumular manifestações de blindagem a Jair Bolsonaro, talvez sonhando com uma indicação ao Supremo numa improvável reeleição.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República reiterou que o material enviado inicialmente pela CPI da Covid “não atendia aos requisitos legais o que, além de embaraçar o trabalho do Ministério Público Federal, poderia prejudicar o exercício da ampla defesa e do contraditório”.
A reação ocorreu um dia após o Senado enviar ao Supremo Tribunal Federal uma lista que liga investigados e as acusações e os crimes que teriam sido cometidos por eles e constam no relatório final da Comissão.
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