A indicação do secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, para a diretoria de Política Monetária do Banco Central chama a atenção por dois motivos, diz Rodrigo Oliveira na Crusoé.

“O primeiro diz respeito à visível falta de nomes qualificados para o trabalho no âmbito de influência do governo. Sem alternativas, a escolha acabou recaindo sobre Galípolo que, diga-se de passagem, tem currículo e arcabouço (palavra que parece estar cada vez mais na moda) intelectual robustos. É um personagem importante para o governo e, por isso mesmo, chama a atenção a retirada dele da Fazenda cinco meses após o início dos trabalhos.

O segundo ponto importante sobre a indicação é o fato de Galípolo ser uma figura que dedicou os últimos anos a debates econômicos com uma postura, digamos, heterodoxa.”

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