Moro diz que, sem Lava Jato, havia no Brasil o “privilégio de roubar e não ser punido”
Em evento do BTG nesta terça-feira (22), Sergio Moro disse que certa vez recebeu um conselho de que a cada 10 anos deveria mudar os rumos da sua vida. Ele havia sido questionado sobre suas mudanças de papéis nos últimos anos: juiz da Lava Jato, ministro de Bolsonaro, consultor nos Estados Unidos e pré-candidato ao Planalto...
Em evento do BTG nesta terça-feira (22), Sergio Moro disse que certa vez recebeu um conselho de que a cada 10 anos deveria mudar os rumos da sua vida. Ele havia sido questionado sobre suas mudanças de papéis nos últimos anos: juiz da Lava Jato, ministro de Bolsonaro, consultor nos Estados Unidos e pré-candidato ao Planalto.
Moro voltou a exaltar a Lava Jato, dizendo que, no Brasil, havia o “privilégio de roubar e não ser punido”.
“Durante a Lava Jato, nós mudamos essa regra. Muita gente dizia que era impossível, mas a gente fez isso.”
Ele afirmou que foi bem sucedido à frente do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, que aceitou o cargo “para consolidar avanços” e repetiu que não teve o apoio de Jair Bolsonaro para enfrentar a corrupção e, por isso, deixou a Esplanada.
Como ator da vida política, filiado ao Podemos desde novembro do ano passado, Moro defendeu que o Brasil “precisa de um projeto”.
O ex-juiz também disse que é diferente de Bolsonaro e de Lula.
“Temos, por pressuposto, que vivemos numa democracia e temos que fortalecê-la: nem intimidá-la nem corrompê-la. (…) Meu projeto é reformista. (…) Há muito tempo não temos lideranças reformistas.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)