O Ministério da Mulher afirmou há pouco não ter vazado os dados sobre a menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio.

Em nota, a pasta de Damares Alves disse que recebeu a denúncia do caso pelo Disque 100 e trabalhou para responsabilizar o agressor.

“Após registro de denúncia relacionada ao caso no Disque 100 (Disque Direitos Humanos), técnicos do ministério realizaram reuniões virtuais com membros do conselho tutelar e da secretaria de assistência social do município.”

A pasta afirmou que enviou ofícios à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal, “para que auxiliassem na localização do criminoso”.

Como mostramos, a militante Sara Winter divulgou em suas redes sociais o nome da garota e o endereço do hospital onde estava internada.

Na nota, o ministério afirmou que seus técnicos não sabiam o nome da criança nem o endereço da família, e que a atuação “limitava-se ao relacionamento com as autoridades municipais durante o período de investigação”.

“Esses cuidados evidenciam que este ministério não é responsável por qualquer vazamento de informação sigilosa em relação ao caso. O MMFDH respeita e age de acordo com a lei e sob os princípios da administração pública. Lamentável que um caso tão triste tenha suscitado, desde o início da última semana, uma campanha desnecessária contra o envolvimento do ministério. Utilizaram, de forma irresponsável, a dor de uma criança e de uma família em prol de bandeiras ideológicas que em nada contribuem para aperfeiçoar os mecanismos de proteção da infância.”