Mauro Cid abriu o jogo Mauro Cid abriu o jogo
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Mauro Cid abriu o jogo

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 12.03.2024 08:20 comentários
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Mauro Cid abriu o jogo

O tenente-coronel Mauro Cid esclareceu todos os pontos abordados pelos agentes durante depoimento prestado ontem à noite na sede da Polícia Federal

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Mauro Cid abriu o jogo
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O tenente-coronel Mauro Cid esclareceu todos os pontos abordados pelos agentes durante depoimento prestado ontem à noite na sede da Polícia Federal em Brasília. Durante a oitiva, que durou aproximadamente nove horas, o ex-ajudante de ordens esclareceu aos policiais pontos considerados obscuros em seus depoimentos anteriores.

Mauro Cid deixou a sede da PF por volta das 12h15 desta terça-feira. A oitiva começou aproximadamente às 15h. Durante o depoimento, os agentes questionaram Mauro Cid sobre a reunião ministerial em que se discutiu a suposta minuta do golpe, sobre a participação do ex-ministro da Justiça Anderson Torres na elaboração do documento e a respeito da participação ou não do ex-comandante do Exército Freire Gomes.

Em depoimento, Freire Gomes disse que se opôs às tratativas golpistas encabeçadas por tenentes e tenentes-coronéis. Ele também implicou o ex-presidente na suposta trama golpista.

Esse foi o quarto depoimento de Mauro Cid. Dessa vez, entretanto, ele foi ouvido como testemunha, não como investigado.

Durante o depoimento, conforme apurou O Antagonista, Cid foi alertado por agentes que poderia perder os benefícios da delação premiada caso não prestasse informações que fossem importantes para o avanço das investigações sobre o suposto plano para se dar um golpe de estado no Brasil.

Um ponto que incomodou bastante os investigadores diz respeito justamente ao vídeo da reunião ministerial em que Jair Bolsonaro criticou o sistema eleitoral e dava diretrizes de atuação aos ministros. Esse material, achado em uma busca e apreensão executada contra Cid, é tido como determinante para a confirmação da tese de que o ex-presidente da República estava envolvido na suposta trama golpista.

O ex-presidente da República nega que tenha tido qualquer intenção de se dar um golpe de estado no Brasil. Durante os atos de 25 de fevereiro, Jair Bolsonaro afirmou que “golpe é tanque na rua”.

“O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado. Empresariais. É isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. Fora isso, por que continuam me acusando de golpe? Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição?”, declarou.

A frase, no entanto, vai ser usada por agentes federais contra o próprio ex-presidente.

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