Mario Sabino, na Crusoé: Moro e Dallagnol eram para ser outra coisa
Em artigo publicado na Crusoé, aberto para não assinantes, Mario Sabino fala sobre Sergio Moro (foto) e Deltan Dallagnol, figuras emblemáticas da Lava Jato que aceitaram o jogo da polarização e se comportam como políticos não muito diferentes dos demais...
Em artigo publicado na Crusoé, aberto para não assinantes, Mario Sabino fala sobre Sergio Moro e Deltan Dallagnol, figuras emblemáticas da Lava Jato que aceitaram o jogo da polarização e se comportam como políticos não muito diferentes dos demais.
“No Brasil, a máxima segundo a qual na política não existem inimigos, somente adversários ultrapassa o limite do saudável e adentra o campo do cinismo e do seu substrato, a falta de princípios. Veja-se o caso recentíssimo de Geraldo Alckmin. Em nome da defesa da democracia — dama que agora tem de reservar horários para dar conta de tantos socorristas –, ele aliou-se a Lula, a quem chamava dos piores nomes e colocava-se como antípoda.”
“Dado o exemplo, adentremos o assunto espinhoso: o aceno de Sergio Moro a Jair Bolsonaro e a declaração de Deltan Dallagnol de que votará em Jair Bolsonaro em eventual segundo turno contra Lula. As duas figuras emblemáticas da Lava Jato estão dispostas a apoiar o presidente da República cujo PGR ajudou a abater a operação anticorrupção, o presidente da República que entregou de vez a chave do cofre para o Centrão, o presidente da República que interferiu politicamente na Polícia Federal, para deter investigações que atingiriam em cheio os seus filhos, causando a saída de Sergio Moro do governo.”
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