Mais de 87% dos brasileiros acessaram internet em 2022 Mais de 87% dos brasileiros acessaram internet em 2022
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Mais de 87% dos brasileiros acessaram internet em 2022

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3 minutos de leitura 09.11.2023 11:14 comentários
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Mais de 87% dos brasileiros acessaram internet em 2022

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o uso da internet no Brasil alcançou 87,2% da população em 2022. Isso representa um aumento de...

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Mais de 87% dos brasileiros acessaram internet em 2022
Foto: Thomas Ulrich / Pixabay

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o uso da internet no Brasil alcançou 87,2% da população em 2022. Isso representa um aumento de 21,1 pontos percentuais em relação a 2016, quando o índice era de 66,1%.

O estudo, intitulado Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad), considerou apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade. Os dados revelam um crescimento significativo no acesso à internet, inclusive em comparação com o ano anterior, quando o percentual de usuários era de 84,7%.

Um dos destaques da pesquisa foi o aumento no acesso à internet entre as pessoas com 60 anos ou mais. Em 2022, esse grupo representava 62,1% dos usuários, um índice superior aos 57,5% registrados em 2021 e cerca de duas vezes e meia maior do que os 24,7% de 2016. Ou seja, a parcela de idosos com acesso à rede passou de um quarto para dois terços da população.

Tem havido uma expansão do uso da internet entre os idosos, ainda que seja o grupo etário com menor percentual de usuários”, disse o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes.

Ele destaca que a faixa etária com maior uso é de 20 a 29 anos (96,1%).

O crescimento no acesso à internet se deve, segundo o IBGE, à evolução das facilidades para o uso dessa tecnologia e à sua disseminação no cotidiano da sociedade.

A pesquisa também revelou que 91,5% dos domicílios brasileiros utilizam a internet. Em 2021, esse percentual era de 90%. Dos 68,9 milhões de residências com acesso à rede no ano passado, 14,3% possuíam algum dispositivo inteligente conectado à internet, como câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado e geladeiras.

No que diz respeito aos tipos de conexão, os domicílios com banda larga móvel aumentaram de 79,2% em 2021 para 81,2% em 2022, enquanto os domicílios com banda larga fixa passaram de 83,5% para 86,4%.

Quanto ao acesso à internet por região geográfica, houve um crescimento na área rural, onde o percentual passou de 74,7% para 78,1% no período analisado. Já na área urbana, o acesso à rede mundial passou de 92,3% para 93,5%.

A pesquisa também revelou os principais motivos pelos quais os brasileiros utilizam a internet. Os resultados mostraram que 94,4% das pessoas usam a rede para conversar por chamadas de voz ou vídeo. Além disso, 92% enviam ou recebem mensagens de texto, voz ou imagens, enquanto 88,3% assistem a vídeos online. O uso de redes sociais foi mencionado por 83,6% dos entrevistados, seguido pelo consumo de música, rádio e podcasts (82,4%), leitura de jornais, notícias, revistas e livros (72,3%), acesso a serviços bancários e outras instituições financeiras (60,1%) e envio ou recebimento de e-mails (59,4%).

Enquanto o celular continua sendo o dispositivo mais utilizado, com uma taxa impressionante de 98,9%, a televisão ganhou destaque como a segunda opção mais popular, com 47,5% dos entrevistados optando por esse meio para acessar a web.

Quanto aos serviços de streaming, eles vêm ganhando cada vez mais popularidade no país. Dos domicílios com televisão, 43,4% possuíam assinatura de serviços de streaming, o que evidencia a preferência dos brasileiros por plataformas como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+. Essa mudança de comportamento reflete uma busca por conteúdo sob demanda, que oferece maior flexibilidade e variedade de opções.

Já em relação ao rádio e telefone fixo, os números mostram uma diminuição no uso desses meios. Apenas 56,5% dos domicílios possuíam um rádio, enquanto a presença de telefone fixo ficou em 12,3%, bem abaixo dos 32,6% registrados em 2016.

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