Maia descarta usar PEC do Orçamento de Guerra para investir em obras
Rodrigo Maia afirmou há pouco que não vai pautar propostas que abram brecha para o governo driblar o teto de gastos e aumentar os investimentos públicos no pós-pandemia...
Rodrigo Maia afirmou há pouco que não vai pautar propostas que abram brecha para o governo driblar o teto de gastos e aumentar os investimentos públicos no pós-pandemia.
Após reunião com Paulo Guedes, o presidente da Câmara disse que irá descartar um possível pedido de adiamento da calamidade pública para 2021.
“De forma nenhuma, a presidência da Câmara vai pautar –e eu espero que o governo não encaminhe– nenhuma prorrogação do estado de calamidade, para que isso não seja um instrumentos de utilizar a PEC da Guerra olhando o próximo ano. Ou seja, usando a prorrogação do estado de calamidade como instrumento para furar o teto.”
Essa tentativa de desvio de finalidade do Orçamento de Guerra foi antecipada por O Antagonista. Alguns líderes partidários discutem, nos bastidores, prorrogar o período de calamidade pública para usar recursos extras no Pró-Brasil, financiando obras de infraestrutura.
Maia acrescentou:
“Nós entendemos que, se nós queremos espaço para investimento, para ampliar recursos para a sociedade, não podemos olhar o endividamento público como uma solução, furar o teto dos gastos como uma solução. Precisamos voltar a discutir primeiro a questão do teto de gastos e seus gatilhos.”
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