“Lula e Moraes são covardes”, diz Van Hattem
Deputado disse que o STF "está fazendo coisa de mafioso", em discurso no plenário da Câmara

O deputado federal Marcel Van Hattem (NOVO) atacou nesta quinta-feira, 27, o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em discurso no plenário da Câmara.
Segundo o parlamentar, os ministros do Supremo estariam fazendo “coisa de mafioso”.
“Lula é cruel. Alexandre de Moraes é cruel. Lula e Alexandre de Moraes são covardes. Aliás, digo mais, o que estão fazendo no STF hoje é coisa de mafioso. E não é só o Alexandre de Moraes por isso. A máfia depende de uma organização e a organização que está hoje no STF é mafiosa, colocando, inclusive, a faca no pescoço de várias outras pessoas”, afirmou, ao defender a anistia aos presos do 8 de janeiro.
“Esses criminosos e mafiosos que estão hoje no STF e não merecem a toga que vestem. Na verdade, a desonram”, acrescentou.
No ano passado, a Polícia Federal (PF) indiciou o parlamentar por calúnia e injúria, após Van Hattem criticar o delgado Fábio Shor, que atuou em inquéritos sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Imparcialidade
Na véspera, o deputado Nikolas Ferreira (PL) questionou a imparcialidade dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu por participação em trama golpista.
“Façam as contas comigo. Um tribunal que tem cinco ministros. O primeiro, Alexandre de Moraes, que ele mesmo julga se ele é parcial ou não. O outro, Flávio Dino, que é amigo do Lula desde quando Dino era magro. Terceiro, ministro ex-advogado do Lula, Zanin. O quarto e o quinto foram indicados pelo PT. Senhores, vocês estão de sacanagem… Vocês vão falar como que esse julgamento é sério? Que é um julgamento imparcial?“, disse.
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Comentários (1)
Angelo Sanchez
27.03.2025 16:47Um Supremo que nomeia um documento como "minuta de golpe" é no mínimo ridículo e desonesto, este roteiro foi redigida em caso de fraude nas eleições, inclusive convocando o congresso nacional, visto que, um corrupto "descondenado", por um punhado de votos a mais ganhou licitamente as eleições, o documento foi descartado. Tudo não passa de perseguição política, ainda mais agora que Bolsonaro está à frente nas pesquisas como vencedor das eleições para Presidente no próximo ano.