O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ricardo Lewandowski negou, nesta sexta-feira (30), seguimento a uma ação do PL que pretendia tornar o ministro Alexandre de Moraes suspeito em ações contra o partido. O motivo seria um gesto de “degola” feito pelo ministro, que preside a corte eleitoral, durante a sessão da última terça-feira (27).

Lewandowski disse que o rol de casos em que há suspeições do juiz é taxativo e não permite interpretação. “São inadmissíveis suposições genéricas que não expressem a ocorrência
concreta das seguintes situações.”

O ministro diz que o partido tenta criar fato político com a abertura da ação. “[O PL] vem agora nesta exceção veicular alegações completamente destituídas de fundamentação jurídica e, ademais, desprovidas de qualquer demonstração que indique descumprimento do dever de imparcialidade do indigitado magistrado“, concluiu o ministro.

No dia seguinte ao gesto, Moraes disse que o gesto seria uma “brincadeira” com um assessor.