GSI suspeita de ação do CV em disparo contra igreja onde Michelle discursou
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência trabalha com a hipótese de envolvimento do Comando Vermelho (CV) no episódio dos disparos contra uma igreja evangélica pouco antes do início do evento com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a senadora eleita Damares Alves, em Fortaleza (CE)...
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência trabalha com a hipótese de envolvimento do Comando Vermelho (CV) no episódio dos disparos contra uma igreja evangélica pouco antes do início do evento com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a senadora eleita Damares Alves, em Fortaleza (CE).
Segundo registro da ocorrência obtido por O Antagonista, Thiago de Souza Silva, após ser preso na sexta-feira 14, disse à delegada Nelma Cristina Cunha Rodrigues que trabalha como “vigia de rua” e recebe salário de R$ 1 mil.
Ele negou envolvimento com o crime organizado, mas afirmou morar em área controlada pelo CV. Não deu detalhes de quem seria seu empregador nem o motivo dos disparos feitos contra o muro da igreja.
Em seu depoimento, o sargento da PM Reginaldo Santos de Souza, que efetuou a prisão, relatou ter ouvido entre 3 e 4 disparos de arma de fogo efetuados em rua próxima de onde fazia ronda. Chegando ao local, avistou “um indivíduo correndo com uma arma na mão” e “que este indivíduo, ao avistar a viatura, jogou a arma para dentro de um terreno baldio”.
Thiago de Souza Silva foi identificado e sua arma recuperada — um revólver Taurus, calibre 38.
Fontes de inteligência da PM local informaram ao GSI que o jovem, de 22 anos, teria sido “batizado” no CV há apenas dois anos, exercendo funções de baixa relevância, “como aviãozinho, olheiro e rádio”. Os investigadores suspeitam de que o ataque frustrado seja consequência de um “salve geral” dado pela organização.
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