O Ministério dos Direitos Humanos, comandado por Silvio Almeida, anunciou nesta quinta-feira (18) um substituto para o Abrace o Marajó, programa criado por Damares Alves (Republicanos-DF) para o combate aos crimes de exploração infantil e sexual no arquipélago paraense, na foz do Rio Amazonas. A proposta, criada pela senadora e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos de Jair Bolsonaro, foi substituída pelo Programa Cidadania Marajó.

O arquipélago é habitado por cerca de 500 mil pessoas e sofre com problemas de vulnerabilidade social. Em um culto no ano passado, Damares disse que a região é um polo de exploração sexual e infantil. Em um culto em Goiânia, ela disse, sem apresentar provas, que crianças tinham “dentinhos são arrancados, para elas não morderem na hora do sexo oral”.

A declaração revoltou marajoaras e levou o Ministério Público Federal (MPF) a cobrar explicações da parlamentar.