Telegramas Demonstram Resistência do Governo na Compra de Vacinas Telegramas Demonstram Resistência do Governo na Compra de Vacinas
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Governo desconfiava da Pfizer e da Janssen, mas apostava em spray, mostram documentos

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2 minutos de leitura 11.06.2021 14:23 comentários
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Governo desconfiava da Pfizer e da Janssen, mas apostava em spray, mostram documentos

Telegramas secretos do Itamaraty enviados à CPI e obtidos por O Globo mostram que, em fevereiro deste ano, o governo Bolsonaro ainda demonstrava resistência em fechar contratos para a compra das vacinas da Pfizer e da Janssen. Na época, as farmacêuticas já tinham selado acordo com 69 países para fornecer bilhões de doses dos imunizantes contra a Covid...

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Governo desconfiava da Pfizer e da Janssen, mas apostava em spray, mostram documentos
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Telegramas secretos do Itamaraty enviados à CPI e obtidos por O Globo mostram que, em fevereiro deste ano, o governo Bolsonaro ainda demonstrava resistência em fechar contratos para a compra das vacinas da Pfizer e da Janssen.

Na época, as farmacêuticas já tinham selado acordo com 69 países para fornecer bilhões de doses dos imunizantes contra a Covid.

Um documento enviado pelo Ministério das Relações Exteriores a 19 embaixadas brasileiras em 24 de fevereiro deste ano solicitava que os diplomatas sediados em diferentes países fizessem uma consulta informal às autoridades locais” sobre os termos dos contratos assinados com os laboratórios.

“No intuito de subsidiar e orientar o seguimento das negociações, e em que pese a confidencialidade dos contratos, muito agradeceria a Vossa Excelência a gentileza de consultar informalmente as autoridades locais, a fim de averiguar como foram recebidas e processadas as referidas questões contratuais com o laboratório Pfizer, no que se refere a vacinas contra a Covid”diz um trecho do telegrama, classificado como “secreto” e “urgente”.

O documento também mostra as alegações usadas pelo governo brasileiro para não assinar os contratos com os laboratórios naquele momento.

Cita “a assunção, pelo governo, da responsabilidade civil por eventuais danos colaterais das vacinas”, “a alienação de ativos do país no exterior em benefício da farmacêutica como garantia de pagamento” e “a determinação de que eventuais litígios entre empresa e governo sejam resolvidos na Câmara Arbitral de Nova York”.

Ao mesmo tempo em que desconfiava das farmacêuticas, o Planalto apostava no spray nasal experimental contra a Covid. No dia 6 de março, quando ainda eram ministros, Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo embarcaram para Israel para conhecer o produto sem eficácia comprovada contra a doença. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também participou da viagem.

Os contratos do governo com a Pfizer e Janssen só foram assinados em 19 de março, dias depois depois do “passeio” em Israel.

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