General diz que Exército barrou PM em ação contra acampamento General diz que Exército barrou PM em ação contra acampamento
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General diz que Exército barrou PM em ação contra acampamento

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 14.09.2023 14:08 comentários
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General diz que Exército barrou PM em ação contra acampamento

O ex-comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Gustavo Henrique Dutra, disse em seu depimento, nesta quinta-feira (14), à CPMI do 8 de Janeiro que o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, ordenou o cancelamento de uma operação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para desmobilizar um acampamento de manifestantes em Brasília, no dia 29 de dezembro...

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General diz que Exército barrou PM em ação contra acampamento
Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O ex-comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Gustavo Henrique Dutra, disse em seu depoimento, nesta quinta-feira (14), à CPMI do 8 de Janeiro que o então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, ordenou o cancelamento de uma operação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para desmobilizar um acampamento de manifestantes em Brasília, no dia 29 de dezembro.

De acordo com o general Dutra, a PMDF foi mobilizada três vezes no ano passado para retirar o acampamento instalado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. As ações estavam programadas para os dias 7, 13 e 29 de dezembro. No entanto, documentos e depoimentos recebidos pela CPMI indicam que a operação na Praça dos Cristais foi suspensa por ordem do ex-comandante do CMP.

Durante o depoimento, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, questionou o general Dutra sobre a pressão recebida para manter o acampamento em funcionamento devido à presença de familiares de generais e oficiais do Alto Comando do Exército.

Recebi uma ligação do comandante do Exército. Ele viu que o clima na Praça dos Cristais havia ficado mais tenso e determinou que a operação fosse cancelada com a presença da PMDF e continuasse somente com o Exército. No dia 29, não poderíamos ter um enfrentamento. Estávamos nas vésperas da posse. Um enfrentamento poderia atrapalhar a normalidade do evento que aconteceria logo depois. O Exército é baseado na hierarquia e na disciplina. Se eu recebesse ordem do comandante [para a retirada do acampamento], com certeza cumpriria“, respondeu o general

Quanto à desmobilização dos manifestantes, o ex-comandante negou qualquer inércia ou complacência dos militares. Segundo ele, somente após os ataques à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a retirada do acampamento e a prisão dos golpistas. Questionado sobre o motivo pelo qual a ordem do STF não foi cumprida imediatamente, Dutra explicou que havia riscos para a operação durante a noite e que ela foi adiada para a manhã seguinte com a autorização do presidente Lula.

Fui colocado em contato direto com o senhor presidente da República. Ao tomar conhecimento de todas as variáveis que poderiam agravar o risco da operação, ele concordou que a mesma deveria ser executada com o planejamento adequado. A decisão do STF determinou a desocupação e a dissolução total dos acampamentos no prazo de 24 horas. Em nenhum momento houve obstrução ao cumprimento da ordem judicial. O CMP contribuiu decisivamente para que não houvesse danos colaterais ou risco à integridade física ou à vida das pessoas“, contou Dutra.

Segundo ele, o aval do presidente foi fundamental para a retirada do acampamento pela manhã, evitando qualquer derramamento de sangue.

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