Em terceiro lugar nas pesquisas, Rodrigo Garcia (PSDB) foi o alvo preferencial no debate desta terça-feira (13), realizado por Folha, Uol e TV Cultura. Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) procuraram concentrar as críticas na relação entre o atual governador do estado e João Doria.

Em determinado momento, o petista questionou Garcia sobre sua proximidade com seu antecessor e o apoio dado, em 2018, a Jair Bolsonaro. Na resposta, o tucano afirmou que não tinha padrinho político.

“Eu não falo de Bolsonaro, não falo de João Doria, não falo de candidatos, porque eu não tenho padrinho político”, disse Garcia. “Eu estou há 27 anos trabalhando por São Paulo”, acrescentou.

Tarcísio também explorou a ligação entre Garcia e Doria. O candidato do Republicanos disse que o adversário se distancia ou se aproxima do antecessor conforme lhe é conveniente e questionou se ele “estava hibernando” quando Doria governou o estado.

Ao responder, Garcia apontou a falta de ligação de Tarcísio com São Paulo e disse que o ex-ministro da Infraestrutura “nunca saiu” de Brasília.

Rodrigo Garcia também foi alvo de Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT).

O candidato do Novo criticou os 28 anos de PSDB no governo, enquanto o pedetista condenou os preços dos pedágios no estado.

Haddad e Tarcísio também trocaram ataques entre si. O petista questionou o ex-ministro da Infraestrutura sobre a atuação do governo Bolsonaro na vacinação contra a Covid.

Sem mencionar o presidente, Tarcísio defendeu a postura do governo federal no combate à doença.

“Nós acreditamos, sim, na vacina”, afirmou Tarcísio. O candidato bolsonarista, no entanto, afirmou acreditar que a vacinação não deve ser obrigatória.

Haddad e Tarcísio também discordaram sobre a tarifa do transporte público. Quando questionado sobre a possibilidade de reajustes nos preços das passagens de trem e metrô, Haddad não respondeu diretamente à pergunta. Tarcísio, por sua vez, afirmou que não pretende impor novos aumentos.