O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) vai começar a operacionalizar nos próximos dias uma espécie de estrutura paralela da campanha à reeleição do atual presidente da República. Ele passará boa parte do seu tempo em Brasília, para acompanhar de perto essa estratégia a ser adotada nas redes sociais de Jair Bolsonaro.

O gabinete do ódio eleitoral terá também a participação de Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial da presidência da República e foi antecipada há aproximadamente três semanas pela revista Crusoé.

Segundo o jornal O Globo, além de Tércio Tomaz, outros servidores foram convocados para a missão, como o assessor de assuntos internacionais Filipe Martins, José Matheus Sales e Mateus Matos Diniz.

A ideia é que essa estrutura funcione de forma paralela à oficial. Assim, a campanha digital à reeleição terá dois núcleos: um comandado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), tentando mostrar um Bolsonaro mais leve, chamando a atenção para os feitos do governo em período de pandemia e afins; e a de Carlos, que insistirá nas provocações aos adversários, como ocorreu em 2018.